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William Barreto

Alerta de Dengue: casos confirmados e óbitos aumentam no RS

A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (RS) emitiu um comunicado alarmante na última terça-feira, 23/04, revelando uma preocupante elevação na incidência de casos prováveis de dengue no Rio Grande do Sul. De acordo com a avaliação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), o estado enfrenta uma situação crítica, com a taxa de incidência muito acima do limite endêmico entre 24 de março e 20 de abril deste ano.


Com base em um monitoramento minucioso que registrou 146.505 notificações para dengue em 2024, foram confirmados 85.348 casos e lamentavelmente, 102 óbitos relacionados à doença. O relatório da secretaria revela que essas mortes ocorreram em 37 municípios, representando um aumento de aproximadamente 68% em comparação ao mesmo período do ano anterior.


Em resposta ao cenário epidemiológico preocupante, a Secretaria Estadual de Saúde classificou a região de saúde onde se encontra Cachoeira do Sul em nível 3 de alerta para a doença, conforme o Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses Urbanas Dengue, Zika e Chikungunya. Essa classificação reflete a gravidade da situação, sendo que outras 24 regiões do estado também estão no mesmo nível de alerta.


Cachoeira do Sul, em particular, enfrenta uma situação crítica, com 725 notificações até o momento, das quais 325 foram confirmadas e 224 estão sob investigação. Apesar desse cenário desafiador, o município ainda não registrou óbitos relacionados à dengue em 2024. No entanto, a presença de múltiplos sorotipos virais (DENV 1 e DENV 2) na cidade aumenta o risco de novas infecções, pois não há imunidade cruzada entre eles.


O comunicado de risco enfatiza que grupos vulneráveis, como idosos e crianças, correm maior risco de hospitalização e desenvolvimento de formas graves da doença. Portanto, é crucial que qualquer pessoa apresentando sintomas busque imediatamente assistência médica para diagnóstico e tratamento adequados.


Além disso, medidas preventivas são essenciais para conter a propagação do vírus, incluindo a eliminação de focos de mosquitos, o uso de repelentes e a manutenção da limpeza das áreas externas. A colaboração de toda a comunidade é fundamental para combater a circulação do Aedes aegypti e proteger a saúde pública.




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