Igrejas fechadas, cristãos ficam sem poder ir ao encontro de Cristo
Updated: Oct 6, 2022
Igrejas estão proibidas de realizar cultos, missas e cerimonias religiosas.
No último dia 30 de maio, o prefeito de Cachoeira do Sul, José Otávio Germano, publicou um decreto onde fica proibido a realização de cultos, missas e cerimonias religiosas. O decreto publicado é por tempo indeterminado, o mesmo é valido apenas para os domingos, sendo assim as atividades religiosas ficam permitidas durante dias de semana, sábados e feriados, com a capacidade máxima de 5% da ocupação, conforme Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) das igrejas. Sendo que, a capacidade permitida pela prefeitura de Cachoeira do Sul está bem abaixo do que Supremo Tribunal Federal (STF), e o governo estadual do Rio Grande do Sul permitem, que vem a ser de 25% conforme PPCI.
A publicação desse decreto acontece pelo alto do número de casos do novo Coronavírus na cidade, que ultrapassa mil casos ativos. Tendo em vista também a superlotação da UTI Covid do Hospital de Caridade e Beneficência (HCB), que é o único hospital da cidade.
Igrejas como a católica que possuem o domingo como dia do Senhor, ficaram prejudicas, pois, os padres não estão conseguindo levar a Sagrada eucaristia aos cristãos. No entanto as igrejas neopentecostais estão adaptando-se para realizarem a celebração da Santa Ceia durante os dias permitidos da semana.
Cristãos começam a se questionar até quando ficarão sem poder ir à igreja no dia dedicado ao Senhor.
Com igrejas praticamente vazias pastores e padres começam a se preocupar também com as despesas mensais que possuem nas igrejas, e afirmam que o domingo é o dia que sempre havia uma melhor contribuição dos fiéis.
Conforme o calendário gregoriano, as igrejas cristãs celebram algumas festas após a páscoa como Pentecoste, Corpus Christi entre outras, onde acontecia nesses dias uma coleta de alimentos não perecíveis e agasalhos, com os alimentos eram feitas pequenas cestas básicas para serem distribuídas as famílias carentes, com os agasalhos realizava-se um varal solidário, onde as pessoa mais carentes poderia ir e pegar aquilo que lhe serviria, mas infelizmente este ano isso não pode acontecer devido à pouca participação de fiéis nas igrejas, que não poderia passar mais que o limite permitido.
De acordo com o padre Cesar, uma das maiores preocupações para ele é que na paróquia em que atua, a capacidade máxima permitida pelo decreto é de 15 pessoas por missas, e acrescenta “nesta comunidade, com esse decreto temos apenas três celebrações semanais, que acontecem nas quartas e quintas-feiras e aos sábados, totalizando 45 pessoas por semana, e uma igreja não tem como manter-se com a pouca contribuição dos poucos fiéis que participam, sendo que nem todos têm condições de poder contribuir”.
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