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William Barreto

CPI da Saúde: servidora revela surpresa e critica falta de pessoal

Servidora Elisângela da Luz em depoimento à CPI. | Foto: Mateus Pescel - Ascom, Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul.

Nesta terça-feira, 25/06, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde ouviu a servidora municipal Elisângela da Luz, chefe do Departamento de Atenção à Saúde (DAS), sobre supostas irregularidades no Consórcio Intermunicipal Vale do Jacuí. A CPI investiga possíveis problemas na contratação e no pagamento de profissionais do consórcio.


Durante o depoimento, Elisângela da Luz esclareceu que, apesar de a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) estar sob supervisão do DAS, ela não se envolveu diretamente nas contratações realizadas pelo consórcio. Segundo ela, as responsáveis por essas contratações eram Lídia Mara França Gonçalves e Lisiane Cristina Ritzel Homrich, que ajustavam o número máximo de consultas conforme a verba disponível para a rede. A servidora relatou ter organizado uma reunião para controlar o número excessivo de consultas realizadas por alguns profissionais.


Elisângela revelou surpresa ao descobrir que era fiscal do contrato do consórcio, uma informação que só recebeu da auditora Débora Dickel de Jesus Pessoa, que lhe mostrou a portaria de nomeação. “Do consórcio, eu não sabia que era fiscal do contrato, senão teria feito alguma coisa nesse sentido. Não digo que eu teria conseguido fazer 100% de conferências, porque eram muitas consultas”, afirmou.


A servidora também criticou a falta de pessoal na Secretaria de Saúde para realizar controles adequados.

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