Moradores do Promorar relatam confusão no atendimento para regularização fundiária (REURB)
- William Barreto
- 2 days ago
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Moradores do bairro Promorar, em Cachoeira do Sul, têm enfrentado dificuldades durante o processo de regularização fundiária (ReUrb). Conforme relatos recebidos pela reportagem, os responsáveis pelo atendimento estariam retendo documentos originais dos moradores, o que tem gerado preocupação e questionamentos.
Segundo os relatos, o motivo alegado para a retenção dos documentos seria a necessidade de cópias (xerox) — exigência que, no entanto, não consta no e-mail oficial encaminhado à imprensa. No comunicado divulgado, é mencionado apenas que devem ser entregues cópias dos documentos dos filhos, quando houver, sem nenhuma referência à obrigatoriedade de cópias dos demais documentos pessoais.
Chama a atenção o fato de que, em situações como essa, quando há exigência de cópias de documentos, a orientação costuma vir especificada com clareza — o que não ocorreu neste caso. A falta de padronização na solicitação e a ausência de informações detalhadas acabam gerando insegurança entre os moradores.
Outro ponto que tem gerado críticas é a desorganização no atendimento. O mapa divulgado pela administração municipal, com as quadras identificadas por letras, não especifica quais quadras ou ruas seriam atendidas em cada etapa. Como exemplo, a quadra 21 da Promorar — conhecida como Rua Fabiane Pohlmann — está marcada no mapa com a letra “L”, indicando que estaria incluída nos atendimentos desta semana. No entanto, moradores foram informados no local que o atendimento seria apenas na semana seguinte.
“Eu fui hoje, mas me disseram que era só na semana que vem. Mesmo assim, como eu já estava lá e fui a primeira a chegar, acabaram me atendendo”, relatou uma moradora.
A situação evidencia falhas de comunicação entre os setores envolvidos na execução do ReUrb. A ausência de informações claras sobre datas, critérios de atendimento e documentação necessária contribui para a desorganização e gera transtornos à população. Fica evidente a necessidade de uma coordenação mais eficiente e de profissionais com formação específica na área de comunicação, para garantir que as informações cheguem de forma objetiva e compreensível aos cidadãos.
A reportagem aguarda posicionamento da Prefeitura sobre os problemas relatados e eventuais correções nos procedimentos de atendimento e comunicação.
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