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William Barreto

Diocese de Cachoeira do Sul desmente informações sobre aquisição de imóvel


A Mitra Diocesana de Cachoeira do Sul emitiu uma nota de esclarecimento nesta sexta-feira (19/07) sobre notícias divulgadas por um veículo de imprensa local a respeito da aquisição de uma suposta mansão junto ao parque da Romaria. De acordo com a nota, a Diocese busca desmentir as informações incorretas veiculadas e esclarecer a real situação da compra do imóvel.


Em entrevista ao Barreto News, Dom Edson Batista de Mello, bispo da Diocese de Cachoeira do Sul, detalhou que a propriedade adquirida estava em estado de deterioração, tendo sido anteriormente utilizada como casa geriátrica. A decisão de adquirir o imóvel foi tomada após cuidadosa consideração, visando futuras utilizações em atividades da Igreja e a preservação do patrimônio local. "O preço também que supostamente eles veicularam é irreal", afirmou o bispo, destacando a necessidade de intervenções para tornar o espaço utilizável.


Além da nota pública, a Diocese tem divulgado explicações através das mídias oficiais e nas paróquias locais para tranquilizar a comunidade. "Não estamos aqui para combates ou embates, mas para construir o Reino de Deus e anunciar o Evangelho", reforçou Dom Edson.



A aquisição do imóvel foi realizada através de uma permuta, o que facilitou a vida financeira da Diocese e permitiu a aquisição de uma área próxima ao parque da Romaria, considerada estratégica para as futuras necessidades da Igreja, incluindo um possível novo cemitério.


"Agora a gente está procurando também soluções para aquele problema do desmoronamento do cemitério das Irmandades. Estamos dando passos dentro daquilo que a nossa perna alcança, porque nós não somos uma instituição rica aqui em Cachoeira, temos bastante dificuldades financeiras", explicou Dom Edson.


Sobre a notícia vinculada a um órgão de imprensa local, Dom Edson falou: "A atitude de quem fez a matéria foi de uma infelicidade muito grande, porque eu acho que não é trabalho da imprensa depreciar as pessoas ou divulgar uma falsa notícia ou uma notícia incompleta", concluiu.

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