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William Barreto

Servidora investigada pela CPI da Saúde se defende de acusações

Lisiane Cristina Ritzel Homrich | foto: Matheus Pessel - Ascom Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul.

Lisiane Cristina Ritzel Homrich, que está sob investigação pela CPI da Saúde, foi a segunda servidora a prestar depoimento aos vereadores na quinta-feira, 13/06. Segundo a auditoria da prefeitura, Lisiane é apontada como responsável por registros irregulares no Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Jacuí.


Durante seu depoimento, um dos principais pontos abordados foi a multiplicação não autorizada de registros de consultas, inclusive de pacientes falecidos, atribuídos aos profissionais do consórcio. Lisiane explicou que esses registros retroativos eram uma prática comum, alegando que eram inseridos de uma só vez devido à acumulação mensal.


Quanto aos pagamentos indevidos relacionados a pessoas já falecidas, Lisiane esclareceu que o sistema da secretaria de saúde está conectado ao Ministério da Saúde, o que teoricamente impede registros em prontuários de pacientes falecidos. No entanto, admitiu que consultas realizadas antes do óbito podiam ser lançadas posteriormente, ocasionando discrepâncias no sistema do consórcio.


Lisiane também abordou o processo de contratação de profissionais, enfatizando que os secretários de Saúde solicitavam perfis específicos para atender às demandas da atenção psicossocial. Ela negou ter exercido influência direta nas contratações, argumentando que seguiu os procedimentos adequados conforme orientações superiores.


Durante seu depoimento, Lisiane criticou a auditoria realizada pela ex-diretora geral da Saúde, Fernanda Reichert, e pela auditora Débora Dickel de Jesus Pessoa, questionando o nível de conhecimento delas sobre os sistemas e dinâmicas da atenção psicossocial. Além disso, expressou frustração por não ter sido chamada antecipadamente para esclarecer os pontos levantados pela auditoria.


Ao concluir seu depoimento, Lisiane reiterou que suas ações sempre seguiram as orientações recebidas e defendeu a correção de seus procedimentos até fevereiro, quando, segundo ela, passaram a ser questionados.

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